sexta-feira, 8 de maio de 2009


Homenagem a Irmã Anita
Segunda-feira, 4 de maio de 2009. O dia amanheceu cinzento, escuro, nada me passava pela cabeça, muito menos imaginar o mal que poderia acontecer.
Cheguei à escola professores e alunos com feições preocupadas, tristes, decepcionadas. Conversavam na rua ou dentro da escola não precisei entrar para saber do pior e perder o controle das lágrimas. Na capela, todas minhas esperanças já desmoronadas como o mar desmorona um frágil castelo de areia. De mim saíam apenas lágrimas e mais lágrimas. Era inaceitável aquele momento, pedia a Deus que entendesse meu desespero, não a revolta das minhas palavras, meus pensamentos, que muitas vezes renegam e lutam para não acreditar no que é, inevitavelmente, real.
Enfim, a perda de Irmã Anita foi algo incomparavelmente doloroso, é uma falta, um vazio tão grande. Mas eu sei que tive imensa honra em compartilhar, ainda que um pouco de longe, de sua vida, tão simples, tão singela, que a tornou tão bela. Sei que nunca vou esquecer da sua presença forte, carismática e cheia de luz que ela proporcionou. Foi uma vida que enriqueceu vidas. Com todo o meu amor escrevo esta mensagem, para que eu seja mais um testemunho do que ela foi, é e sempre será: INESQUECÍVEL e por isso, ETERNA.

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